segunda-feira, 26 de março de 2012

Entrelinhas da realidade

Meus olhos captam
a cada despertar matinal,
a desordem dos meus dias.
Semelhante ao bem e o mal
presente nas notícias de jornal. 

O café sobreposto às páginas lidas,
demonstram o desinteresse de quem lê,
mas não crê...

Todo realismo fictício
Minunciosamente moldado
para atender interesses 
de quem se beneficia com toda alienação
Propagada em reação
a insatisfação de uma fração 
minoritária da população.

Se você parar pra pensar,
nós fazemos opressão a toda indignação,
que brota do entender,
que toda injustiça social
é fruto inércia que nos rende.

Nossa mente não crê em tudo que vê
e se espanta ao ver
que todo mundo que lê
compreende, mas não entende

Todo aquele mal propagado pelo jornal
tem que servir de sinal para mudar o imutável.
Mas a questão é histórica,
a história produziu seus próprios antagonistas
e cabe a eles mudarem de papel,
para não tornarem-se réus.

A semente da revolução nasce em nossos corações,
só depois de cultivá-la,
podemos socializa-la,
Para juntos, produzirmos uma ação contrária.


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