terça-feira, 13 de março de 2012

Menos regras, mais amor!

Os relacionamentos findáveis acabam sendo estigmatizados como maléficos. Relacionamentos não precisam durar para sempre, como nos contos de fadas, para terem valido a pena. A convivência com outra pessoa é um momento no qual você está feliz com aquela pessoa, por mais que aquilo venha a ter um fim, seja ele trágico ou não. O relacionamento é um processo de crescimento e amadurecimento dos envolvidos, se conduzido de maneira saudável  - pautado no respeito e na sinceridade. 

Não deu certo? Faz parte, a vida continua. Ignorar os bons momentos que um ser humano passou ao lado do outro simplesmente porque teve um fim, é ignorar um pedaço de sua vida. Momentos são únicos, e se uma pessoa te satifez plenamente em uma oportunidade, e você proporcionou o mesmo a ela, é algo louvável. O tempo traz novos horizontes, que muitos vezes separam dois caminhos, que pareciam desembocar na eternidade da paixão. 

Muita gente prefere ficar na mórbida e dolorosa fase ''vingativa'', querendo mostrar para o ex-companheiro(a) que está bem e feliz - por mais que não esteja - e a verdade é que, aquela encenação infantil não faz sentido nem para quem submete-se a um papel tão ridículo. Devemos valorizar os bons momentos, compreender o final de algo que um dia foi tão grandioso ao ponto de unir duas pessoas. Pessoas iniciam namoros ou casam-se, depois se separam e assim sucessivamente, ou até mesmo conseguem manter acessa a chama do amor por toda a vida. 

Cada um é cada um, a lógica moralista do roteiro que devemos seguir rumo à felicidade, que inclui o casamento nem sempre é o melhor caminho e não deve ser tomado como parâmetro de qualidade. O casamento é um caminho, mas quem optar por outros relacionamentos também pode ser feliz, ou até mesmo mais feliz. O relacionamento, seja ele de qualquer natureza, é construído pela intensidade da paixão, amor ou qualquer outro sentimento inominável. Não existe fórmula, roteiro, príncipe encantado, muito menos princesas. Existem seres humanos, que se completam ou tem atração por serem opostos ou iguais, tanto faz, o que importa é está ao lado de quem desejamos. O sentimento de felicidade simplesmente por estar em companhia de alguém capaz de despertá-lo.

O grande problema  dos relacionamentos terminarem de maneira rápido ou banal, é a forma como são conduzidos. Em inúmeros casos não são os protagonistas do romance que escolhem seu destino, muitas vezes eles apenas trilham um caminho sugerido ou imposto pela sociedade, de acordo com dogmatismo religioso ou com o moralismo dominante. O ser humano precisa amar mais, e se preocupar menos com as regras. Porque aprisionar o ser amado, fará com que a sensação de liberdade seja desejada novamente, dessa forma, o homem ou a mulher acaba buscando meios de preencher aquele vazio, seja com traições ou coisas do gênero. O amor é para sentir, não pra ser jogado de acordo com regras impostas. Relacionamentos tendem a dar certo quando construídos em conjunto, imune aos julgamentos externos, baseados no que a sociedade acha correto. Quando as pessoas se amam, não existem regras, existe amor.

Celebremos mais o amor, e menos contratos perante autoridades sobrenaturais. O amor por si só é uma declaração verdadeira de felicidade. Relacionamentos começam, duram até que a morte vós separe, ou acabam perante um juiz. O importante é valorizar e respeitar os lindos momentos de amor passados ao lado da pessoa que um dia foi (é) amada, o fim - caso houver - é um detalhe, importante apenas para o recomeço. Amar não é acomodar-se, amar é reconquistar diariamente a pessoa que se ama e dá motivos para ser reconquistado. É provar para seu parceiro (a) porque vale a pena manter um relacionamento. A monotonia fica sempre a espreita, esperando o momento certo para destruir tudo que parecia interminável. Menos monotonia, e mais reconquista. Menos regras e mais amor!


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