segunda-feira, 26 de março de 2012

Esperança

I

No passeio, vagando pela rua
Debaixo da ponte ou
em meio aos livros na estante.
Encontra-se a esperança
de um criança ao nascer
Chorando ao prever
os riscos de viver...

Apesar do choro,
a coragem de encarar o desconhecido...
Abre caminho para uma luz
que ilumina e conduz.

Bem como, a planta que nasce
na aridez do sertão
Em meio ao desprezo no lixão
Faz-se presente
simplesmente contente...

Sem dizer onde irá aparecer,
A semente do amanhecer
Ao reluzir de cada raio de sol
No pico das montanhas,
Surgem façanhas, anunciando boas novas
Cultivadas pela esperança


 II

Durante as guerras, emergirão bandeiras brancas
ódio não fará parte das lembranças...

Quando o homem clamar por esperança,
O amor não viverá de frases feitas
Ou fórmulas perfeitas
Será livre para perseguir corações
e quem ditará as regras serão as emoções!

O ser humano colherá frutos da utopia
que já será realidade...
abolindo rancor e maldade!
Faremos da filosofia e da arte,
A vontade de quem nunca teve oportunidade...

A violência se tornará benevolência,
Presídios não serão martírios,
e darão lugar as escolas
que um dia foram esmolas!

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